quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

DERIVA 24h – Música durante, ecoa meses depois


Durante...
por Sandra Ximenez

SOU FORTE COMO O VENTO

SOU PESADO COMO AS ÁGUAS

SOU FORTE COMO O VENTO

SOU PESADO COMO AS ÁGUAS

SOU EU, ROUXINOL,
ANDO PELA MADRUGADA

SOU EU, ROUXINOL, 
ANDO PELA MADRUGADA


Durante meses depois…
por Hideo Kushiyama

Tocar a cidade em uma melodia, ou o canto o sobre qualquer canto, canto-lugar, becos, bifurcações e ilhas. O não destino nas mãos, onde as linhas se cruzam, rompem, se perdem, se tencionam gerando o axé!. Conter nas mãos o corpo mapa de um mistério, derivar me chama para o sacerdócio do acaso das cidades invisíveis e possíveis, destino temporário, destino-fluxo, destino do agora, tempo de vida e morte em 24 horas.

O corpo ainda pede alguma coisa, a cidade chama para mais um namoro, não moro, não
morro! Sobrevivência de tempos depois!

Uma reflexão porque “errare humanum est...”
por Beatriz Cruz


No livro “Walkscapes – o caminhar como prática estética”, Francesco Careri traça um panorama da errância e revisita o mito de Caim e Abel, observando a relação nomadismo e sedentarismo. Segundo o Gênese, os filhos de Adão e Eva representam a “divisão do trabalho e, portanto, do próprio espaço”.

Caim, representa a alma sedentária. Raiz da palavra significa possuir, adquirir, obter, governar, subjulgar, ferreiro...
Abel, representa a alma nômade. Raiz da palavra significa VAPOR, termo refere-se a toda coisa animada que se move)

Vapor, ar e água
Sou eu, forte como vento e pesado como as águas.
Ando pela madruga.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

DERIVA 24h - As primeiras 4h em imagens

A Deriva 24h pelo olhar de Cacá Bernardes.
As primeiras 4h.
5 procedimentos para se perder.

Da Roosevelt ao Paraíso.
Garoa fina e lua cheia.