quarta-feira, 27 de maio de 2009
quinta-feira, 21 de maio de 2009
Flerte Literário
Nos dias 30 e 31 de maio, como parte da pré-estréia da encenação "O Disfarce do Ovo", o Coletivo, numa parceria com o Sesc Pinheiros, o ferecerá as Oficinas gratuitas: "A Imagem e a Letra: alguns jogos do olhar" e "O Corpo e a Letra". Para que os procedimentos de trabalho do grupo sejam disponibilizados e experimentados.
Maiores info:
terça-feira, 12 de maio de 2009
O Disfarce do Ovo
A encenação “O Disfarce do Ovo” apresenta uma reação à literatura de Clarice Lispector, a partir dos contos “A Legião Estrangeira” e “O Ovo e a Galinha”. As cenas que se vêem na encenação são respostas do Coletivo Teatro Dodecafônico à escrita da autora. Afinal, o texto escrito por Clarice interessa à literatura e não justifica a enunciação do texto por si só, mas sim a descoberta de formas de transpor para a cena a “experiência clariceana”. Isto é, os temas, as sensações, as abstrações e as epifanias que emergem da leitura de seus escritos.
Assim, a partir da vivência dessa “experiência clariceana”, o Coletivo convida o público a um reaprender a ser, num tempo em que se prolifera a experiência massificante e, mais especificamente, um reaprender a ser mulher, explorando o universo feminino atual.
A dramaturgia, criada coletivamente, propõe uma escritura por imagens. No lugar das palavras entra o corpo para a construção da encenação, composta por 7 quadros. Cada quadro tem um ponto de partida específico: uma partitura corporal ou sonora, a relação com um objeto, um recorte de espaço, sempre sobrepostos a textos diversos. As ações realizadas em cena são construídas por partituras corporais elaboradas a partir da técnica desenvolvida por Klauss Vianna, para que o universo da escritora de fato seja incorporado na presença e na movimentação das atrizes. Desse modo, o corpo será o suporte e o condutor para o acontecimento da experiência.
O espaço cênico representa um lugar de intimidade: uma casa, mas uma casa incompleta. Dela, o que se vê é apenas o mobiliário que está em contato direto com as atrizes ou com o público. O restante encontra-se suspenso, num varal, “uma realidade mais delicada e mais difícil, menos visível a olho nu”. Imprimindo nessa casa uma atmosfera em suspensão, evoca-se o mundo interior e insere-se o fator de estranhamento presente em alguns locais da alma humana. Também se evoca a memória, fazendo com que cada pessoa, a partir de seu repertório individual, possa completar as lacunas do cenário. Os limites dos ambientes dessa casa são feitos por esses varais, barreiras que o olhar transpassa.
O público estabelece um percurso dentro da casa, guiado pelos acontecimentos da cena. O espaço cênico de “O Disfarce do Ovo” comporta o público. Dessa forma, é convidado a vivenciar um contato próximo das atrizes, dentro do espaço da ação, usufruindo e completando o seu cenário. Por esse motivo apenas 25 pessoas assistirão a cada apresentação.
Sinopse
A encenação revela uma série de encontros: duas mulheres, uma menina, um ovo, um pintinho. Ao percorrer uma trajetória fragmentada, o espectador é convidado a transitar por espaços de uma casa incompleta. A cada novo espaço, uma nova cena é estabelecida. Por meio da linguagem corporal, duas atrizes reagem ao universo epifânico da escritora Clarice Lispector. Apenas 25 pessoas assistem cada apresentação.
Idade recomendada: A partir de 14 anos
Duração: 50 minutos
Ficha Técnica
O Disfarce do Ovo
Encenação: Verônica Veloso
Co-encenação: Paulina Caon
Intérpretes criadoras: Bia Cruz e Gabriela Cordaro
Preparação corporal: Verônica Veloso e Paulina Caon
Espaço cênico: Renata Velguim
Figurino: Jorge Wakabara
Concepção de luz: Taty Kanter
Vídeos: Marina Bastos
Audiocenografia: Felipe Julian
Arte-gráfica e fotografia: Renata Velguim
Produção: Coletivo Teatro Dodecafônico
Assim, a partir da vivência dessa “experiência clariceana”, o Coletivo convida o público a um reaprender a ser, num tempo em que se prolifera a experiência massificante e, mais especificamente, um reaprender a ser mulher, explorando o universo feminino atual.
A dramaturgia, criada coletivamente, propõe uma escritura por imagens. No lugar das palavras entra o corpo para a construção da encenação, composta por 7 quadros. Cada quadro tem um ponto de partida específico: uma partitura corporal ou sonora, a relação com um objeto, um recorte de espaço, sempre sobrepostos a textos diversos. As ações realizadas em cena são construídas por partituras corporais elaboradas a partir da técnica desenvolvida por Klauss Vianna, para que o universo da escritora de fato seja incorporado na presença e na movimentação das atrizes. Desse modo, o corpo será o suporte e o condutor para o acontecimento da experiência.
O espaço cênico representa um lugar de intimidade: uma casa, mas uma casa incompleta. Dela, o que se vê é apenas o mobiliário que está em contato direto com as atrizes ou com o público. O restante encontra-se suspenso, num varal, “uma realidade mais delicada e mais difícil, menos visível a olho nu”. Imprimindo nessa casa uma atmosfera em suspensão, evoca-se o mundo interior e insere-se o fator de estranhamento presente em alguns locais da alma humana. Também se evoca a memória, fazendo com que cada pessoa, a partir de seu repertório individual, possa completar as lacunas do cenário. Os limites dos ambientes dessa casa são feitos por esses varais, barreiras que o olhar transpassa.
O público estabelece um percurso dentro da casa, guiado pelos acontecimentos da cena. O espaço cênico de “O Disfarce do Ovo” comporta o público. Dessa forma, é convidado a vivenciar um contato próximo das atrizes, dentro do espaço da ação, usufruindo e completando o seu cenário. Por esse motivo apenas 25 pessoas assistirão a cada apresentação.
Sinopse
A encenação revela uma série de encontros: duas mulheres, uma menina, um ovo, um pintinho. Ao percorrer uma trajetória fragmentada, o espectador é convidado a transitar por espaços de uma casa incompleta. A cada novo espaço, uma nova cena é estabelecida. Por meio da linguagem corporal, duas atrizes reagem ao universo epifânico da escritora Clarice Lispector. Apenas 25 pessoas assistem cada apresentação.
Idade recomendada: A partir de 14 anos
Duração: 50 minutos
Ficha Técnica
O Disfarce do Ovo
Encenação: Verônica Veloso
Co-encenação: Paulina Caon
Intérpretes criadoras: Bia Cruz e Gabriela Cordaro
Preparação corporal: Verônica Veloso e Paulina Caon
Espaço cênico: Renata Velguim
Figurino: Jorge Wakabara
Concepção de luz: Taty Kanter
Vídeos: Marina Bastos
Audiocenografia: Felipe Julian
Arte-gráfica e fotografia: Renata Velguim
Produção: Coletivo Teatro Dodecafônico
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